quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O hip hop da juventude Sem Terra e a música como ferramenta política


Por Camilla Hoshino
Da Página do MST


Muito popular entre os jovens da periferia das grandes cidades, o hip hop é utilizado como um instrumento de contestação social. Violência, pobreza, resistência e injustiças sociais, em geral, são alguns dos principais temas cantados por meio de versos, que rimam arte e política.

Mas apesar de originalmente urbana, essa cultura tem se apresentado cada vez mais como uma ferramenta de diálogo entre a juventude do campo e da cidade. A banda Veneno H2, formada por jovens assentados, é um exemplo real deste vínculo.

Já faz oito anos que os músicos Carlos Cesar, Paulo Eduardo Pinheiro e John Miller Souza montaram o grupo de rap, no Assentamento 17 de Abril, do MST, em São Paulo.

Segundo Carlos Cesar, mais conhecido como Cesinha, a visibilidade que o grupo traz dos problemas do campo através da música também é uma oportunidade de apresentar o MST para além daquilo que as pessoas vêem na mídia tradicional.

“Queremos mostrar como o MST é de verdade. Muitas pessoas, interessadas pela nossa música, nos procuram para conhecer os assentamentos”, afirma.

Formação Política

Antes de começarem a militar no MST, Paulo Eduardo, o Mano Fi, e Cesinha moravam na favela da Mangueira, em Ribeirão Preto (SP). “A juventude dos assentamentos também vem da periferia, são aqueles que migram novamente para o campo. Então, o hip hop está enraizado neles”, diz Cesinha. Por isso que, segundo ele, a juventude do MST também tem se identificado com as letras de protesto.

John Muller, também chamado de John Doido, conta que as músicas foram ganhando um caráter mais politizado na medida em que os integrantes do grupo foram participando mais de encontros de formação política e inserindo novos elementos de debate nas letras.

Para ele, a proposta é fazer com que o rap sirva como ferramenta de formação política para os jovens tanto do campo quanto da cidade. “A ideia é pegar o rap da cidade, trazer para a nossa realidade do campo e devolver para eles”.

Para além dos palcos

Para músicos militantes, o trabalho ultrapassa o cenário dos shows e eventos culturais. Também no dia-a-dia da enxada, dentro do MST, os integrantes da banda contribuem com trabalhos de formação. “Tentamos unir as duas coisas, mas nosso trabalho tem muitas dificuldades, pois a gente vive da roça e não da música”, diz Cesinha.

Os rappers aproveitam o talento para incentivar e motivar a juventude. “Fazemos oficinas de estêncil, muralismo e de teatro. Fazemos a juventude se envolver com trabalho e depois encerramos com rap”, conta John Muller.

Apesar do ânimo no trabalho de base, os músicos sabem que enfrentaram limites dentro do próprio MST, em virtude da cultura camponesa. Mas se inicialmente o hip hop não foi bem aceito, principalmente pelos mais velhos, o ritmo logo ganhou espaço entre a juventude, que “abraçou a idéia”, segundo John Doido.

“É muito emocionante quando você desce do palco e vê um moleque gritar, pedir um abraço, uma foto e até mostrar o caderno com letras e versos. Isso ajuda a juventude do MST a se organizar”.

Juventude organizada

A intimidade com as letras de protesto e com a juventude também pode ser identificada no grupo LPJ MC’s. Reunidos desde maio de 2012, os integrantes trazem a proposta de discutir a música através de um viés político, como ponto de partida para a sua própria formação.

Levi de Souza, baterista do grupo, conta que o LPJ MC’s surgiu pela necessidade de levar para a periferia de Curitiba a mensagem de jovens que já estavam organizados no Levante Popular da Juventude.

“A aceitação está sendo ótima e a intenção é fazer com que a molecada saque que vive em condições sociais que não escolhe, que foram impostas, mas que também podem ser mudadas”, diz.

Na opinião do baterista, a cultura do hip hop, que traz consigo as letras de protesto, o grafitti, o break dance, entre outras manifestações artísticas, tem sido a melhor maneira de alcançar esse objetivo e incentivar a organização dos jovens.

Além de Levi de Sousa, integrante do MST, o LPJ MC’s é formado pela guitarrista e vocalista Jane Joffre e pelo vocalista Diego Zamura, também integrantes do Levante Popular da Juventude do Paraná. A própria formação do grupo, segundo os músicos, já demonstra um pouco a união entre os movimentos sociais do campo e da cidade.

Resistindo em Rimas

Durante a 12ª Jornada de Agroecologia, que aconteceu entre os dias 7 e 10 de agosto, em Maringá, o grupo estreou o primeiro EP: Resistindo em Rimas. Com uma mistura de viola caipira e guitarra elétrica, reforçando o diálogo entre o campo e a cidade por meio de elementos musicais, o grupo consegue dar vazão a seus anseios políticos enquanto militantes e artistas.

“São injustiças, são mazelas, são favelas. São heranças malditas que nos obrigam a herdar. O LPJ não canta só porque é bonito, mas porque a realidade nos põe a pensar”, recita Levi de Souza.

O projeto musical, que traz faixas produzidas de maneira cada vez mais coletiva pelo o grupo, está sendo disponibilizado pela internet.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Gincanas culturais marcam início da 4° Jornada da Juventude Sem Terra, no Maranhão



Com caráter mobilizador, de agitação e propaganda e formação da juventudese desenvolveram as atividades como parte da IV Jornada Nacional da Juventude Sem Terra, envolvendo jovens, professores e outros sujeitos das áreas de assentamento e acampamentos.

Foram estudados e discutidos de maneira dinâmica e bem criativa temas como a Reforma Agrária, a história dos congressos do MST, agronegócio, resgate histórico da luta pela Terra, relações de gênero, meio ambiente, solidariedade internacional, entre outros.

As atividades desenvolvidas em gincanas e oficinas de agitação e propaganda deram um toque especial promovendo um elo entre teoria e prática.

Nesta jornada uma das principais questões discutidas é a luta pela Educação de qualidade do e no Campo e o descaso do Estado na implementação de politicas públicas que assegurem os direitos dos camponeses.

Os jovens dos assentamentos mobilizaram-se em Itapecuru Mirim, e em marcha seguiram até a Unidade Regional de Educação do Estado, ao protestarem contra ausência do governo nas áreas rurais, principalmente no que se refere à oferta de Ensino Médio.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Escola do campo Nazaré Flor realiza semana de atividades na Jornada da Juventude Sem Terra

A Juventude Sem Terra da escola do campo de ensino médio Maria Nazaré Flor, localizada no município de Itapipoca, litoral do Ceará, realiza entre os dias 13 a 31 de agosto uma série de atividades que integram a 4° Jornada Nacional da Juventude Sem Terra.

Entre as atividades, serão comemorados os três anos do aniversário da escola, entre noites culturais e gincanas educativas. Os jovens ainda poderão participar de apresentações de teatro sobre o problema das drogas, palestras e campeonato educativo de esporte de diversas modalidades.

Também terão a oportunidade de fazerem aula de canto com o objetivo de formar o coral da escola. Participam ainda de um trabalho de campo no Assentamento Lagoa do Mineiro, para conhecer outras experiências da Reforma Agrária, além de atividades que contribuem no debate em torno do 6° Congresso Nacional do MST.

A jornada da juventude é um momento de fortalecer o debate com temáticas com as quais os jovens se identificam, sendo a escola um dos espaços de organização da juventude.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Juventude ocupa campus do IFPA no Pará

Desde a manhã desta quarta-feira (13), 250 jovens de áreas de assentamentos e acampamentos do MST dos municípios de Marabá, Eldorado dos Carajás, Parauapebas, Sapucaia e Curionópolis, ocuparam o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Campus Rural de Marabá, no Assentamento 26 de março (PA).

Ao longo do dia foram construídas atividades que buscaram envolver os servidores do campus, como a apresentação do campus à juventude e uma mesa de debate, cujo tema foi "O papel do IFPA- Campus Rural de Marabá para os camponeses da região e a Educação do campo que queremos".

Nesta quinta-feira (15) está marcada uma reunião com o reitor do IFPA no campus de Marabá para que possa ser atendida a pauta da juventude camponesa.




terça-feira, 13 de agosto de 2013

Confira o vídeo da juventude Sem Terra convocando toda militância à jornada


Juventude Sem Terra na Bahia realiza seu 1° Seminário Regional da Juventude e Comunicação

Entre os dias 13 e 14 de agosto a juventude Sem Terra do extremo sul da Bahia realiza seu 1° Seminário Regional da Juventude e Comunicação, no Assentamento Milton Santos, em Porto Seguro.

A proposta do seminário é fortalecer o coletivo de juventude e poder construir uma comunicação que responda as necessidades do Movimento e a luta pela Reforma Agrária.

O seminário faz parte da 4° Jornada da Juventude Sem Terra, quando ocorrem atividades em todo o Brasil organizadas e protagonizadas pelos jovens do campo. 

Confira a programação abaixo:


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

No Pará, jovens realizam aula pública na BR em torno da Jornada da Juventude Sem Terra


Já começou a 4° Jornada Nacional da Juventude Sem Terra no estado do Pará, organizada pela juventude Sem Terra dos acampamentos e assentamentos do MST no estado.

Este ano, a pauta central da juventude no estado é a reivindicação da Educação do Campo, ao reafirmar que a conquista das transformações necessárias na educação só acontecerão com a participação e o protagonismo da juventude organizada.

Com isso, os jovens exigem melhores condições para o desenvolvimento humano da juventude do campo, ao lutarem por infraestrutura, profissionais capacitados do próprio meio rural, a garantia de políticas públicas já conquistadas pelos camponeses, o fortalecimento da cultura popular e da participação juvenil nos processos de decisões escolares e nas comunidades.

“Reafirmamos nosso compromisso com a educação do campo, pública, de qualidade, com princípios humanistas de formação de seres humanos livres e que contribuam para a Reforma Agrária no Pará, e a garantia da produção de alimentos saudáveis, avançando com a agrocologia”, disse uma nota veiculada pelo coletivo, ao afirmarem a continuidade da luta pela transformação da sociedade e por justiça social.

Desde o dia 5 de agosto, os jovens no Pará vêm se mobilizando nas escolas e nas comunidades de acampamentos e assentamentos do MST, onde realizam plenárias sobre o Ensino Médio nas escolas do campo, encontros com os coletivos de juventude, oficinas pedagógicas e estudos referentes à realidade da juventude.

Neste domingo (9), foi realizada uma aula pública na BR 155, em frente ao Acampamento Dalcídio Jurandir, em Eldorado do Carajás. 240 estudantes, educadoras e educadores da Escola “Carlito Maia” ocuparam a pista como parte da 4° Jornada Nacional da Juventude Sem Terra.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mensagem para a juventude brasileira - Omar Cabezas



Omar Cabezas, que participou da revolução da Nicarágua, autor do livro "A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde", envia mensagem para a juventude brasileira:


"Bom, o que podemos dizer para os nossos amigos jovens brasileiros é que não se pode falar do futuro do Brasil, do movimento progressista, não se pode falar do paraíso brasileiro, se a juventude não participa da sua transformação, do aprofundamento das coisas boas, do que podem estar fazendo, e bloquear as coisas ruins que alguém pode tentar fazer. E recomendo que sejam firmes, que sejam simples, que não sejam prepotentes, que não sejam arrogantes, que sejam interessados sobre todas as coisas, que sejam capazes de dar o melhor de si mesmo, pelo povo, pela revolução, pelos camponeses, indígenas, operários. Isto é que vemos, os revolucionários daqui."

www.juventude-semterra.blogspot.com.br

Movimentos de juventude lançam calendário de lutas por reformas

Diversas entidades que organizam a juventude, como movimentos sociais e sindicatos de trabalhadores da cidade e do campo, entidades estudantis, feministas, juventudes partidárias, religiosas e coletivos de cultura construíram um calendário de lutas para o final de agosto, em reunião no sábado (3/8) em São Paulo.
As bandeiras prioritárias das organizações de juventude são a democratização dos meios de comunicação, a Reforma Política, a garantia de 10% do PIB para educação e o fim do extermínio de jovens nas periferias.
Haverá uma manifestação em defesa do investimento em educação pública no dia 28 de agosto.
No dia 30 de agosto, os jovens farão protestos na frente das sedes da Rede Globo em todo o país em defesa da democratização dos meios de comunicação.
As organizações participarão do Gritos dos Excluídos, organizado pelas pastorais e por movimentos populares, que acontecerá na semana do 7 de setembro.
"A juventude nas ruas com demandas progressistas, que implicam necessariamente o fortalecimento da classe trabalhadora, da soberania nacional e do Estado brasileiro, cria um quadro político favorável para avançar no processo de transformação do país", diz carta da jornada de juventude à sociedade.
Abaixo, leia a íntegra da carta (entidades que quiserem aderir à carta e participar do processo de lutas devem enviar um e-mail para juventude@cut.org.br).
Carta da Jornada de Lutas da Juventude Brasileira
A hora e a vez da juventude

As mobilizações da juventude em junho representam uma mudança na conjuntura política no Brasil e abrem uma janela histórica para a realização das reformas estruturais necessárias para garantir a soberania nacional e os direitos da classe trabalhadora, promovendo o desenvolvimento econômico com justiça social, livre do racismo, machismo e homofobia.

Construímos no começo deste ano uma articulação ampla para fazer um diagnóstico coletivo da conjuntura, promover lutas sociais para pressionar os governos e enfrentar os inimigos do povo brasileiro. Participam diversas entidades que organizam a juventude em movimentos sociais e sindicatos de trabalhadores da cidade e do campo, entidades estudantis, feministas, juventudes partidárias, religiosas, LGBT, coletivos de cultura e das periferias.

O nosso manifesto de lançamento, apresentado em fevereiro de 2013, proclamava a unidade da juventude para “avançar nas mudanças e conquistar mais direitos para juventude”. Logo depois, fizemos uma jornada de lutas em todo o país em março/abril, com a plataforma que construímos de forma conjunta.

Já havia naquele momento a expectativa de que os jovens sairiam às ruas para cobrar dos governos mais investimentos em educação, melhores condições de vida, mudanças no sistema político e respeito aos direitos. As manifestações de massa que aconteceram por todo o país, que tiveram como estopim a luta contra o aumento das passagens do transporte público, mostrou a disposição dos jovens irem às ruas exigir mudanças.

A juventude nas ruas com demandas progressistas, que implicam necessariamente o fortalecimento da classe trabalhadora, da soberania nacional e do Estado brasileiro, cria um quadro político favorável para avançar no processo de transformação do país. Nesse quadro, temos o compromisso de consolidar a unidade política, enraizando a nossa articulação nas nossas bases, intensificar o processo de luta, tendo como plataforma o nosso manifesto, e contribuir com o processo de mobilização.

Não queremos retrocessos, mas lutaremos para o país avançar. A partir de 2003, obtivemos avanços por meio da luta, em um período de crescimento econômico, com políticas sociais e distribuição de renda, porém dentro de um quadro de governo de composição de forças da burguesia e da classe trabalhadora, que tem dado sinais de esgotamento e mantém bloqueadas as reformas estruturais.

A juventude quer fazer política. Queremos casar a energia dos jovens nas ruas com o histórico de organização da classe trabalhadora. O momento é de enfrentar os inimigos do povo brasileiro, fazer pressão sobre os governos e aprofundar as mudanças.

Não queremos medidas paliativas. Precisamos de um novo modelo econômico que rompa com a herança neoliberal, assegure os direitos dos trabalhadores, retome as empresas públicas privatizadas e imponha limites para o capital financeiro.

Não bastam os discursos dos governantes. É necessário ações concretas que apontem no sentido das reformas estruturais e politizem a sociedade brasileira, tendo como motor as demandas da juventude e as lutas sociais.

Não aceitamos o discurso da “governabilidade”. O Congresso Nacional tem uma ampla maioria conservadora que, no contexto de um governo de coalizão, impede as reformas estruturais. O melhor exemplo é o recuo imposto à presidenta Dilma Rousseff depois do lançamento da proposta de realização de um plebiscito para a realização de uma Assembleia Constituinte Exclusiva para a Reforma Política, mesmo sob o calor dos protestos nas ruas.

É necessário arrebentar as amarras que impedem as transformações sociais. Os governos precisam dar um sinal claro à juventude, aos sindicatos e aos movimentos sociais de que governarão com a sociedade mobilizada em luta para fazer as mudanças.

Estamos em luta por uma Reforma Política para viabilizar as grandes mudanças e enfrentar o problema da corrupção, que tem raiz na relação do Poder Público com o capital privado, cristalizada no financiamento privado de campanhas eleitorais. Precisamos democratizar o sistema político, garantindo a participação permanente da sociedade nas grandes decisões e ampliando a presença dos jovens, trabalhadores, camponeses, estudantes, negros, mulheres e homossexuais.

Estamos em luta pela democratização dos meios de comunicação, que criminalizam os protestos e legitimam a violência policial. Lutamos por mais investimentos na educação pública, com a garantia de 10% do PIB. Lutamos pela vida da juventude que é cotidianamente alvo da violência, especialmente nas periferias das grandes cidades, defendendo a desmilitarização da PM e uma profunda reforma no sistema de segurança pública.

Ficaremos mobilizados durante todo o mês de agosto em diversas atividades. Concentraremos esforços em uma nova jornada de lutas para defender a nossa plataforma entre 28 de agosto a 7 de setembro. Faremos uma manifestação em defesa do investimento em educação pública no dia 28 de agosto. Vamos fazer protestos na frente das sedes da Rede Globo em todo o país em defesa da democratização dos meios de comunicação na última semana de agosto. Fortaleceremos a mobilização do Gritos dos Excluídos, organizado pelas pastorais e por movimentos populares, na semana do 7 de setembro. Vamos à luta, juventude, fazer as reformas estruturais para transformar o Brasil!

São Paulo, 3 de agosto de 2013

JORNADA DA JUVENTUDE BRASILEIRA

APEOESP;

Central dos Movimentos Populares (CMP);

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Eduacção (CNTE);

Coletivo Nacional de Juventude Negra – Enegrecer;

Coletivo Quilombo;

Coletivo Paratodos;

Coletivo Sinal Livre;

Construindo um Novo Brasil/PT;

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil;

CUT SP;

Democracia Socialista/PT;

Entidade Nacional dos Estudantes de Biologia (ENEBIO);

Esquerda Popular Socialista/PT;

Fora do Eixo;

Juventude da CUT;

Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL);

Juventude do PT (JPT);

Juventude Revolução;

Levante Popular da Juventude;

Marcha Mundial das Mulheres (MMM);

Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB);

Movimento Camponês Popular (MCP);

Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA);

Movimento Sem Terra (MST)

Pastoral da Juventude (PJ);

Pastoral da Juventude Estudantil (PJE);

Pastoral da Juventude Rural (PJR);

Rede Ecumênica da Juventude (Reju);

Sindicato dos Bancários de SP;

União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES);

União Estadual dos Estudantes do RJ (UEE RJ);

União Estadual dos Estudantes de SP (UEE SP);

União da Juventude Socialista (UJS);

União Nacional dos Estudantes (UNE);

União Paranaense dos Estudantes (UEP).

VIDEO do XII encontro da Juventude Sem Terra do Ceará

MST realiza XII encontro da juventude Sem Terra no Ceará

Por Aline Oliveira
Da Página do MST

Cerca de 400 jovens vindos de assentamentos, acampamentos de Reforma Agrária e comunidades rurais iniciam hoje o XII encontro estadual de jovens do MST. O curso, que acontece anualmente, é realizado através de uma parceria entre MST e universidade Federal do Ceará (UFC).
O curso tem uma programação bem diversificada: nas manhãs são trabalhados diversos temas como analise da conjuntura agrária, desafios e perspectivas da juventude do campo, gênero e sexualidade e agroecologia.
Nas tardes são realizadas oficinas ligadas diretamente com os interesses da juventude, como capoeira, agitação e propaganda, teatro, grafite, estêncil, audiovisual, rádio e comunicação popular no campo, psicologia, autoestima e projeto de vida, agroecologia, práticas de reciclagem, customização, entre outras.
As noites serão recheadas de programações culturais, com apresentação de teatro (sarau), jornada socialista, arraiá da reforma Agrária e banda de rock.
O encontro tem um caráter formativo e de luta, para demonstrar à sociedade que a juventude não está dispersa, mas que luta por políticas públicas para o campo, cobrando acesso à cultura, ao lazer, à educação de qualidade e acesso às universidades.