Após marcha, juventude Sem Terra se reúne com secretaria Estadual de educação em São Luís

Os cerca de 300 jovens que participam do 2° Encontro Estadual da Juventude do MST do Maranhão, realizaram na manhã desta segunda-feira (25/08) uma marcha nas ruas de São Luís, rumo à Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
A principal reivindicação do Movimento é a construção de escolas de ensino médio no campo. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 37% da população maranhense vive no campo, em total abandono de políticas públicas.
A pauta entregue à Seduc e debatida durante mais de duas horas de reunião, declara a urgência na construção de 26 escolas de ensino médio distribuídas em 14 municípios, para que as comunidades vizinhas também sejam atendidas.
“Nós não temos nenhuma escola, nem mesmo um barraco para ter aulas. Mesmo quando saímos do campo, não somos atendidos pelo município”, disse a jovem Dandara, de 15 anos e moradora do Assentamento Vila de Fátima, no município de Coelho Neto (MA).
Durante os dias 22 a 25 de agosto, a juventude Sem Terra maranhense de 6 regionais do Estado estiveram reunidos na capital São Luís, debatendo a Reforma Agrária popular, como também o papel da juventude na sociedade de classe. Os jovens participaram também de momentos lazer e discutiram a demanda do ensino médio no campo.

JUVENTUDE DO MARANHÃO SE REÚNE PARA DEBATER POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE

Cerca de 100 jovens da regional Médio Mearim no Estado do Maranhão se reuniram no dia 16 de agosto do corrente ano, para discutir as políticas publicas para a juventude, o papel da juventude na sociedade e a educação do campo no contexto da luta de classe. O evento contou com a participação de lideranças sindicais (Francinaldo Monteiro) e com a presença do coletivo de juventude do MST (Aldenir Silva) além do setor de educação do MST (Maria Leomar) para debater os temas. Participavam como convidados o poder legislativo, conselho tutelar, representante da igreja e frentes jovens do município do campo e da cidade. A programação foi permeada por momentos de debates e muita animação, convidando a juventude para a luta. Durante este mês da jornada da juventude varias atividades estão acontecendo no Estado e a juventude se prepara para participar do II encontro estadual de 22 a 25 em São Luis-MA.

 

Encontro da Juventude em SC debate realidade e luta do campo

retirado do Blog da Juventude do MST de Santa Catarina, confira as fotos clicando na  link: 
Juventude Sem Terra de Santa Catarina.

Durante os dias 19 a 27 de julho, aconteceu no assentamento José Maria em Abelardo Luz a Escola Estadual da Juventude Sem Terra, do MST de Santa Catarina.

A atividade reuniu 30 jovens acampados e assentados de diferentes regiões do estado. O objetivo dessa formação foi fortalecer as ações da juventude Sem Terra nos assentamentos e acampamentos e colocá-los em luta.

A realização do encontro surge da necessidade de formação histórica e política para esses companheiros e companheiras mais novos para de fortalecer a luta do MST como um todo.

O programa pedagógico, desenvolvido através de palestras, oficinas, e debates, abrangeu temas como economia política, história do Brasil, história do MST, agroecologia, indústria cultural, agitação e propaganda e desafios políticos da juventude da classe trabalhadora.

Também foram realizadas oficinas de artes visuais, teatro e muralismo, noites culturais e jornadas socialistas. Para além do estudo, a juventude pôde dialogar sobre e conhecer diferentes realidades da luta que existem no estado.

A Escola encerrou suas atividades com uma visita ao acampamento Kide, com cerca de 500 famílias, no município de Abelardo Luz, um território que reúne lutas e conquistas históricas para o MST de Santa Catarina.

Os jovens puderam ver na prática o estudo dos debates vivenciados nas aulas, e vivenciar a realidade do acampamento, etapa da luta pela qual muitos não passaram.

Josi, do coletivo Estadual de Juventude, Comunicação e Cultura, filha de assentados no município de catanduvas, destaca que "essa atividade foi mais uma conquista da juventude Sem Terra. Visualizando o processo todo da formação que vivenciamos nesses dias, acredito ter sido possível colocar e debater com a juventude a tarefa que temos junto ao MST e a necessidade de seguir em luta".